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Teatro do Bairro Alto, 19 a 22 de Junho de 2024, 19.30h
PREÇÁRIO _ Bilhete inteiro €12,00 / Bilhete-Desconto (<25, >65, profissionais e estudantes de Artes, Cartão Belém) €6,00 / Bilhete de Cortesia (nominal) €2,00 e (acompanhante) €3,00 / Amigos da KT €0,00 | FORMAS DE PAGAMENTO: ticketline, MBWay ou dinheiro. LOTAÇÃO 20 pessoas | DURAÇÃO 90′ | CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA M/16 | CIRCULAÇÃO espectáculo volante, calçado confortável aconselhado, bengaleiro vigiado disponível: malas, mochilas ou outros objectos pessoais não podem ser transportados para o espaço de cena.
Após leituras de Raul Brandão em Húmus (2010), Ilhas (2012) e A Farsa (2014), ou de Alves Redol e Manuel Ribeiro de Pavia com Fanga (2023), a Karnart dedicou-se a Finisterra, um projeto de perfinst a partir do romance homónimo de Carlos de Oliveira, publicado em 1978. Os papéis de Finisterra parecem especialmente adequados ao trabalho desenvolvido pela Karnart: não apenas por preocupações temáticas mas por causa do próprio conceito de perfinst, que junta performance e instalação. O livro conta a história do fim de uma casa e de uma linhagem; mas estilhaça o tempo e é também, como diz Manuel Gusmão, uma “representação de representações” obcecada com “uma série de artefactos”. Estamos, assim, entre a colecção de objetos (a instalação) e os restos da ficção (a performance), que é afinal uma maneira de ler o subtítulo do livro: Paisagem e Povoamento. A uma curta carreira de quatro apresentações no Teatro do Bairro Alto, em Lisboa, seguiu-se o alinhamento de quinze espectáculos no Gabinete Curiosidades Karnart. Quatro intérpretes dedicavam-se, iluminando-as e acrescentando-lhes objectos-chave, em correspondência com trinta e dois dos capítulos da obra escrita, a quatro estações de oito paragens de instalação objectual. O trigésimo terceiro dos capítulos do espectáculo, que correspondia ao vigésimo quinto da obra escrita, configurava uma instalação performativa comunitária localizada em zona diversa do espaço, onde a linhagem patriarcal se suprimia em função da vertente feminina que, deificando-se, se resgatava.
texto | Carlos de Oliveira |
criação | Luís Castro |
assessoria e imagem | Vel Z |
interpretação | Isabel Gaivão |
Valentina Parravicini | |
Nuno Veiga | |
Matilde Teixeira | |
apoio à dramaturgia | Valentina Parravicini |
sonoplastia | Nuno Veiga |
assessoria à iluminação [TBA] | Catarina Côdea |
comunicação | Graça Fonseca |
produção e arquivo | Andreia Lima |
figurinos | guarda-roupa Karnart |
assistência aos figurinos | Sheila Trindade |
fotografias | Alípio Padilha |
cabelos | griffehairstyle |
A Karnart é uma estrutura financiada por:
Com o apoio da Câmara Municipal Lisboa:
Co-produção:
apoio
Junta de Freguesia de Belém
Antena 2
agradecimentos
Maria Paula Serra de Oliveira, Filipe Serra de Oliveira
e António Mota Redol, Carla Soveral, Eduardo Coelho-Moos, Francisco Frazão, Helena Vaz Pereira, Isabel Gaivão, Isabel Peres, Luísa Brandão, Luísa Vasconcelos, Maria João Ribeiro, Paulo Vieira, Rui Vieira Nery
à memória de
Adília Xavier