
Galeria Monumental
05 a 26 de Agosto de 1999,
Primeira parte da trilogia autobiográfica de Perfinst teatral MOÇAMOR, MUR relata a primeira parte da vida de um indivíduo português nascido numa ex-colónia portuguesa no início dos anos sessenta, bem como vidas de familiares de gerações anteriores e posteriores à sua: é o retrato humano de uma família, espelho social de uma realidade específica, que abarca o período de tempo compreendido entre os anos vinte e 1976. Escreve Luís Castro no programa do projecto: “Esta é a história de uma família. De uma família com cem anos de idade. (…) É a história de um senhor chamado Francisco, que nos anos vinte partiu para Moçambique, para a então colónia portuguesa da costa oriental africana banhada pelo Índico (…). E é também a história da sua esposa, uma senhora de saúde frágil, chamada Maria Alice. Francisco teve entre outros uma filha chamada Maria Helena. Como as famílias se cruzam (…) temos também a história de um senhor chamado Joaquim, que viveu sempre em Portugal continental, a chamada Metrópole de então. Casou Joaquim com uma senhora de olhar misterioso chamada Adriana. Tiveram, entre outros, um filho chamado Luís. É por Maria Helena e Luís se encontrarem e se unirem, em meados dos anos cinquenta, que a nossa história vai passar a ser possível e o seu testemunho efectivo. Dessa união nascem três filhos, sendo chamado o intermédio e mais velho dos rapazes Luís Miguel. É das mãos dele, da sua posição crítica sobre um ambiente familiar específico, e do seu testemunho face aos acontecimentos religiosos, sociais e políticos que Moçambique e Portugal viveram entre os anos vinte e a mudança do milénio, que esta história nasce. Dividida em três partes, Mur, Ral e Elo. Murralelo era o nome da propriedade de Francisco no norte de Moçambique, onde Luís Miguel passava as suas férias de criança.”.
concepção, direcção e instalação do espaço | Luís Castro |
Interpretação | Ana Bacalhau |
Catarina Guerreiro | |
Lavínia Moreira | |
Luís Caboco | |
Martim Pedroso | |
Ricardo Cruz | |
Rita Rodrigues | |
produção, pesquisa e assistência de encenação | Carlota Oliva |
assistência plástica | Velez |
figurinos | Fernanda Ramos |
luz | Jozz |
José Valério | |
bilheteira, frente de casa e contra-regra | Marina Nabais |
grafismo | Tó Trips |
António Antunes | |
filme 8mm | Luís D'Andrade da Costa e Castro |
montagem vídeo | Gonçalo Luz |
fotografias de cena e polaróid | Maria Campos |
tratamento de fotografias antigas | Nuno Neves |
apoio vocal | Maria do Rosário Coelho |
apoio de som | Pedro Gonçalves |
montagem de cena | Américo Castanheira |
apoio de produção e montagem | Helena Dias |
Elisabete Paiva | |
Joana Melo |
financiamento institucional
Ministério da Cultura / IPAE – Instituto Português das Artes do Espectáculo
apoio
Fundação Calouste Gulbenkian, Clube Português de Artes e Ideias, Câmara Municipal de Lisboa / Pelouro da Cultura, Galeria Monumental, Galeria Zé Dos Bois, Orpocom, Luxtro, Sindicato dos Médicos da Zona Sul, Make Up For Ever.
agradecimentos
Maria Helena da Fonseca Morgado da Costa e Castro, Luís D’Andrade da Costa e Castro, Arlindo Fernandes, Maria Helena Moreira, Óscar Grave, Patrícia Almeida, Hélder Costa, Pedro Lopes, Pedro Gardete.