Centro Cultural de Belém
Pequeno Auditório
29 de Agosto a 07 de Setembro de 2000
Excepto dia 03 de Setembro, 21.30h
Coimbra
Espaço A Escola da Noite, Pátio da Inquisição
14 a 16 de Setembro de 2000, 21.30h
O neologismo usado para título deste trabalho surge da união das primeira e terceira pessoas do singular do presente do conjuntivo do verbo salvar, e do potamónimo Save, um dos rios de Moçambique mais atingidos pelas cheias de Fevereiro de 2000: salve-se o rio Save e as populações envolventes, salve-se Moçambique, salve-se o planeta Terra. Criado após a trilogia autobiográfica “Moç+Amor” que se inspirava nas vivências de Luís Castro enquanto menino e adolescente num Moçambique colonial, SALVESAVE vem centrar-se sobretudo nas cheias de dimensões catastróficas que em 2000 assolaram aquele país, mas também no seu emergir após dezasseis anos de guerra civil.
A residência artística realizada para o projecto entre os dias 17 de Junho e 11 de Julho consistiu numa audição para escolha do actor moçambicano Mateus Tembe, e numa visita às zonas afectadas (24 de Junho a 05 de Julho) de Chokwé, de que resultou o registo de testemunhos em palavra, filme e fotografia, matriz dramatúrgica do trabalho.
SALVESAVE, espectáculo fielmente teatral também por condicionantes relacionadas com os espaços dos parceiros, gerou em Haia, na Holanda – a convite da EYFA (rede “for people and projects working for social and environmental justice”) e em reacção à COP.6 United Nations Framework Convention on Climate Change – , uma variante altamente experimental denominada “SALVESAVE.NL”, que foi apresentada em Lisboa em 2001 sob o título LOPANO.
direcção, dramaturgia, instalação do espaço | Luís Castro |
interpretação | Isabel Gaivão |
Luís Caboco | |
Mateus Tembe | |
Pedro Lopz | |
Rita Rodrigues | |
produção executiva | Filipa Reis |
Tiago Castro | |
colaboração plástica | Velez |
figurinos | Fernanda Ramos |
luz | Jozz |
som | Razguzz |
intervenção vídeo | Velez |
Fernando Galrito | |
grafismo | Tó Trips |
fotografias | Maria Campos |
contra-regra | Tiago Lisboa |
apoio | Carlota Oliva |
Miguel Pereira |
financiamento institucional
Ministério da Cultura / IPAE - Instituto Português das Artes do Espectáculo
co-produção
Fundação Centro Cultural de Belém
em associação com
Cena Lusófona
apoio
Antena 1, Cabeleireiros Africana, Câmara Municipal de Lisboa: Cultura | EBAHL Teatro Taborda | Juventude, Clube Português de Artes e Ideias, Fundação Calouste Gulbeknkian: CAM/ACARTE | Serviço de Belas-Artes, Gás de Portugal, Make Up For Ever, Ministério da Cultura / ICAM – Instituto do Cinema Audiovisual e Multimédia, Motel Bilene, Moçambique, Office Centre Alfragide, Toni&Guy Hairdressing.
agradecimentos em Moçambique
André Mugabe, António Braga, Christian Horta, Ciro Pereira, Fernando Nhantave, Isabel Guzman, Januário Mboana, Joel Manhique, John Kachamila, Justino Tsamby, irmão Licínio, Lina Inglês, Lina Magaia, Liusina Khan, Lucinda Gomes, Luís Soeiro, Marcelo Mosse, irmã Maria Elisa Verdu, irmã Marina Suela, Mia Couto, Nelson Morais, Nuno Gaspar, Rachmate, Simão Anguilaze, Victor Silva, e ainda Associação Cultural Casa Velha, Associação Reconstruindo a Esperança, Centro Cultural Português – Instituto Camões, Impacto, Ministério da Coordenação para a Acção Ambiental, TVM Televisão de Moçambique.
agradecimentos em Lisboa
Afonso Horta, Ana Bustorff, Ana David, Carlota Oliva, Christina Kopernik-Steckel, Drakull, Emílcar Morais, Fátima Morais, Fátima Vaz, João Vasconcelos e Sá, Joaquim Rodrigues, Luís D’Andrade da Costa e Castro, Margarida Marques, Maria do Rosário Coelho, Maria Helena da Fonseca Morgado da Costa e Castro, Marta Rosa, Mónica Almeida, Natália Luiza, Paula Marques, Paulo Abreu, Pedro David, Pedro Gonçalves, e ainda Bar das Imagens, Euronatura, Hay Group.