Galeria Zé-Dos-Bois
06 a 23 de Dezembro de 2001
Quinta-feira a Terça-feira, 22.00h
Partindo sobretudo de sete pinturas em acrílico sobre tela do artista plástico Vel Z, mas também de vídeos de sua autoria, LCVZ foi o primeiro espectáculo do colectivo assinado em nome individual por Luís Castro financiado numa área artística relacionada com cruzamentos disciplinares, o então denominado “Apoio Pontual a Projectos Pluridisciplinares” do Ministério da Cultura.
O núcleo duro de intérpretes – constituído por uma bailarina, um actor e um body-artist/faquir, secundados pelos directores artísticos que em performer/anfitrião conduziam o público – desenhava acções de forma tão rigorosa e sincronizada que nos diríamos perante um afinadíssimo relógio de pêndulo.
Rodeados por uma poderosa banda sonora da qual a palavra dita estava ausente, os espectadores mergulhavam em universos fantasmagóricos de metamorfose, fetiche e fantasia ao deambular pelo interior da casa abandonada anexa à Galeria Zé-Dos-Bois onde o espectáculo aninhava, numa via-sacra sensorial em que corpos nus, máscaras, adereços e adereços de figurino se revelavam pacificadoras estações de repouso.
direcção | Luís Castro e Vel Z |
Lúcia Sigalho | |
interpretação | Sofia Fitas |
Marco Patrocínio | |
João Pedreiro | |
Luís Castro | |
Vel Z | |
assistência de direcção | Ricardo Cruz |
Imagens e vídeos | Vel Z |
arquitectura sonora | The Ultimate Architects |
David Benasulim |
financiamento institucional
Ministério da Cultura / IPAE – Instituto Português das Artes do Espectáculo.
apoio
Galeria Zé-Dos-Bois, Orcopom
agradecimentos
António Jorge Gonçalves, Ivo Moreira, Rita Rodrigues, e ainda Danças na Cidade.