Variante SALVESAVE.NL
Di Illussie, Casuariestraat 16
16 a 22 de Novembro de 2000, 20.30h
Galeria Zé-Dos-Bois
06 a 23 de Junho de 2001
Quarta-feira a Segunda-feira, 21.30h
LOPANO, apresentado na Holanda como SALVESAVE.NL e criado sobre material recolhido aquando da residência artística do projecto SALVESAVE em Moçambique (Junho/Julho de 2000), teve como ponto de partida o convite da EYFA, “network of people and projects working for social and environmental justice”.
Dadas as naturezas interventiva e ecológica do seu trabalho, e no alinhamento de obras doutros artistas internacionais, Luís Castro e a sua equipa foram convidados a participar no “Rising Tide Festival” cujo objectivo era intervir e alertar a comunidade internacional para a justiça e a rectidão das decisões ambientais tomadas durante o encontro COP-6 da UNFCCC, “United Nations Framework Convention on Climate Change”, Convenção das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas.
LOPANO moldou-se ao espaço de um antigo arquivo de uma casa senhorial de secção quadrangular com quatro andares, existente naquela cidade holandesa, e consistia numa grande instalação vigiada por três seres com máscaras que culminava no corpo imóvel do body-artist Marco Patrocínio em posição de “O Pensador” de Rodin, no qual tabuletas, formadas por agulhas enterradas com palavras de ordem ecológicas, remetiam para cemitérios de guerra e cenários apocalípticos.
Este perfinst foi meses mais tarde adaptado ao espaço de uma casa abandonada anexa à Galeria Zé-Dos-Bois, em Lisboa, sob a forma de uma instalação conduzida por uma anfitriã grávida de oito meses. O espectador percorria uma sucessão de espaços que o confontavam com realidades de reflexão num ambiente de fantasmagórico silêncio. Lopano é o nome de um incenso que em Moçambique se queima em cerimónias de comunicação com os anterpassados, no espectáculo lopano era queimado para levar o público a avaliar que posições tomar perante a degradação crescente tanto dos valores ecológicos como de alguns valores sociais.
convite e internacionalização | Christina Kopernik-Steckel |
concepção e direcção | Luís Castro |
assistência plástica e imagem | Velez |
produção executiva e montagem | Ricardo Cruz |
interpretação | Marco Patrocínio |
anfitriões em Haia | Velez |
Ricardo Cruz | |
Luís Castro | |
anfitriã em Lisboa | Lavínia Moreira |
grafismo | Tó Trips |
figurino em Lisboa | Fernanda Ramos |
apoio à produção em Lisboa | Elisabete Paiva |
financiamento institucional
EU / EYFA
Ministério da Cultura / IPAE – Instituto Português das Artes do Espetáculo (apoio a viagens, alojamento e estadias em Haia)
apoio
Galeria Zé-Dos-Bois, Câmara Municipal de Lisboa | Juventude, Clube Português de Artes e Ideias.
agradecimentos na Holanda
André Avelãs, Arno, Gersom, Isaac, Rineke, Sara Sena, Shirrene, e ainda Blawe Aanslag’s 2nd Floor.